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Pela primeira vez, Porto de Santos atravessa ano sem problemas de dragagem

O mais recente contrato de dragagem de manutenção do porto tem duração de 24 meses

Com um contrato de dragagem de manutenção assinado desde maio deste ano com a DTA engenharia, o Porto de Santos termina 2020 quase totalmente dragado. De acordo com dados da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), nesses seis meses foram dragados 700 mil metros cúbicos de sedimentos, permitindo uma cota de profundidade de cerca de 15 metros.

Devido a condições naturais e a contratos de curto prazo, o porto costuma sofrer com o assoreamento contínuo e a consequente restrição de calado que onera as operações portuárias. O contrato com a DTA assegura as condições de navegação e atracação do porto pelos próximos 24 meses.

Catálogo da Indústria Marítima

As atuais condições de dragagem do Porto de Santos preparam-no para a estação das chuvas que intensifica o assoreamento dos berços, canais e bacias de evolução. Estes já se apresentam dentro das cotas projetados para abrigar o calado dos navios. Recentemente, a DTA mobilizou a maior draga Hopper atualmente em operação no Brasil para atuar no Trecho 4, bacia da Alamoa, região de grande aporte de sedimentos trazidos pelo Rio Cubatão. Esse trecho é o mais distante do Polígono de Disposição Oceânica (PDO) e deverá demandar menos de um milhão de metros cúbicos para a cota 15,50 metros.

A draga Hopper Xin Hai Hu, de bandeira chinesa, tem capacidade de 10 mil metros cúbicos de cisterna. Antes de chegar a Santos ela estava sendo operada no Porto de Paranaguá. De acordo com DTA, a empresa mantém suas dragas itinerantes para reduzir os custos dos clientes e atender de forma mais eficiente as demandas.

Com a desestatização do porto, prevista para acontecer em 2022, o complexo deverá conceder a dragagem por períodos de 25 anos. Isso pode permitir o maior planejamento das operações e reduzir os custos. A DTA também faz parte do consórcio contratado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a realização dos estudos de modelagem para o processo de desestatização dos Portos de Santos e São Sebastião.

Fonte: Portos & Navios

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