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Márcio França é anunciado ministro de Portos e Aeroportos

O político foi governador de São Paulo em 2018 após Alckmin renunciar para concorrer à Presidência naquele ano

Ex-governador Márcio França (PSB) abriu mão de disputar o Palácio dos Bandeirantes em prol de Fernando Haddad

Ex-governador Márcio França (PSB) abriu mão de disputar o Palácio dos Bandeirantes em prol de Fernando Haddad Edilson Dantas/Agência O Globo

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nesta quinta-feira o nome de Márcio França Gomes como o seu futuro ministro de Portos e Aeroportos – pasta que está sendo recriada, após ter sido incorporada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) por Jair Bolsonaro. Advogado, ele se filiou há 34 anos ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), legenda em que permanece até hoje.

França, 59 anos, é filho de médico, trabalhou como oficial de justiça, foi prefeito de São Vicente (SP), deputado federal e governador de São Paulo entre 2018 e 2019. Ele assumiu o cargo após a renúncia de Geraldo Alckmin para concorrer à Presidência. Ele era vice de Alckmin e concorreu à reeleição, mas perdeu em segundo turno para João Doria (PSDB).

Segundo pessoas próximas, a lealdade é uma das principais características de França. Ele é criativo e gosta de pensar “fora da casinha,” disse um amigo próximo. Ele disse em uma entrevista em maço que a ideia de que Alckmin pudesse se tornar vice de Lula foi uma ideia sua.

Após uma disputa velada com Fernando Haddad (PT) para ser o candidato de Lula ao governo de São Paulo, aceitou concorrer ao Senado na chapa do futuro ministro da Fazenda: ambos perderam a eleição para bolsonaristas.

Durante a greve dos caminhoneiros em 2018 e que paralisou o país por dez dias, coube a França — então governador — a iniciativa de chamar os caminhoneiros ao Palácio Bandeirantes, na tentativa de buscar uma solução. Agiu antes do governo federal.

Ele é conhecido pela habilidade em construir alianças, disse uma pessoa próxima. França foi eleito deputado federal em 2006 e atuou como líder do PSB e de um bloco formado por deputados filiados a várias siglas. Foi reeleito em 2010.

Além de governador, ele foi secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação de São Paulo.

França assume o Ministério das Cidades, com o desafio de reformular o programa Casa Verde e Amarela, criado por Bolsonaro em substituição ao Minha Casa Minha Vida. Uma das dificuldades é apontar alternativas para a habitação popular, diante da escassez de recursos no Orçamento da União.

fonte: O Globo

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