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Bilionário do petróleo constrói navio para retirar 5 toneladas de plástico do oceano por dia

Empresário vai investir em barco que coleta e recicla resíduos, diminuindo o lixo nos mares. Segundo ele, essa é uma forma de devolver ao mar parte do que conquistou por meio dele

Até 2050, os oceanos vão conter mais plástico do que peixes, segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, de World Economic Forum). Esse fato chocou o bilionário norueguês Kjell Inge Røkke a ponto de instigá-lo a investir parte da sua fortura de 2 bilhões de dólares (cerca de 7,46 bilhões de reais) na limpeza dos mares.

O barão do petróleo — que também é o 10º homem mais rico da Noruega, segundo a revista Forbes — vai construir até o final de 2020 e colocar em atividade até 2021 o maior iate do mundo, com o compromisso de retirar cinco toneladas de lixo do oceano por dia.

Pescador quando jovem, Røkke começou sua trajetória profissional no mar e disse, em declaração para a imprensa norueguessa, que a iniciativa é uma forma de devolver ao mar parte do que conquistou por meio dele.

A Research Expedition Vessel (REV) [Embarcação de Expedição de Pesquisa, em tradução livre], como foi batizada, será operada pelo World Wilf Fund for Nature (WWF) que vai levar 60 pesquisadores e uma tripulação de até 40 operadores para investigar os ambientes inexplorados do fundo do mar.

A cada viagem, o REV vai utilizar suas dezenas de sensores e equipamentos de ponta para coletar todo o plástico que encontrar e derretê-lo, com o objetivo de reciclá-lo e devolvê-lo para uso.
Tecnologia de vento em popa

Distribuídos pelos 181 metros de comprimento da embarcação do projeto REV-Ocean estarão laboratórios secos e molhados, refrigerados, de pesquisa ambiental, salas de aula, auditório e um veículo subaquático que vai ajudar nas investigações.

Pontes laterais terão capacidade para levantar e soltar ao mar equipamentos — como submarinos, por exemplo — de até 20 toneladas.

O iate é também equipado com quatro hidrofones altamente sensíveis para ouvir os mamíferos marinhos se comunicando e com câmeras subaquáticas para registrar as formas de vida do fundo do mar.

Fonte: Gazeta do Povo.

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