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Transporte de cargas não tem restrição de tráfego, afirma presidente do Sindisan

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), André Neiva, falou à coluna Cais das Letras sobre o cenário que os transportadores enfrentam diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Segundo ele, não se verifica nenhuma restrição de tráfego e os pátios reguladores estão cheios.

Cais das Letras – Como estão as operações de logística, como a distribuição de mercadorias?
André Neiva – Até o momento não recebemos relato de associados com restrição de tráfego. O Porto [de Santos] está funcionando normalmente, os pátios reguladores estão cheios. Apenas há relatos de empresários que não têm recebido suas cargas de importação. Houve uma baixa no volume de transporte de mercadorias e a tendência é que o movimento caia mais.

O senhor acredita que a pandemia trará reflexos ao setor?
A pandemia vai impactar a movimentação no porto. O País vai sentir muito mais com a recessão. Estamos em contato com a federação do nosso setor, com o Ministério da Infraestrutura, em colaboração com o governo.

E como está a questão dos trabalhadores envolvidos nessas atividades?
A federação do setor [Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo] está realizando uma campanha para proteção dos trabalhadores, envolvendo associados e o Ministério do Trabalho. O governo federal proibiu desembarque de passageiros, tripulantes. Há vários navios cujas escalas foram canceladas, assim como os terminais não vão receber contêineres aguardados.

Mas a atividade econômica precisa continuar, com os devidos cuidados de saúde. O País precisa ponderar isso, pois já passamos por crise pior, e logo os países vão retomar as atividades.

O Sopesp [Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo] e o Sindestiva [Sindicato dos Estivadores do Porto de Santos] já tomaram consciência de que é melhor não parar as atividades. Os trabalhadores serão atendidos nos seus pedidos de cuidados com a saúde. É preciso ter bom senso dos dois lados. Serão discutidos com os sindicatos ajustes de salário e carga horária, para que não seja necessário demitir trabalhadores.

Fonte: Portogente.

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