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Porto de Santos não terá mais problemas de profundidade, diz DTA

A nova operadora do serviço de dragagem DTA trabalhará com uma das mais modernas dragas do mundo

Já está no Porto de Santos, no litoral paulista, a mais moderna draga do País e uma das mais modernas em sua classe do mundo, a hopper Afonso de Albuquerque. A missão do equipamento com 3.500 metros cúbicos de capacidade de cisterna, é muito nobre, como ressalta o engenheiro João Acácio Gomes de Oliveira Neto, presidente da DTA – Engenharia Portuária & Ambiental. “O Porto de Santos tem o privilégio de ser o primeiro do País a receber um dos equipamentos mais modernos do mundo na classe das dragas hopper”, observa, orgulhoso, acrescentando que a embarcação é recém-construída, em 2018, na Holanda em 2.018, “e é o único equipamento no Brasil dotado do sistema ULE [em inglês Ultra Low Emission, que significa emissão ultra baixa]”.

Segundo João Acácio, trata-se de um equipamento de alta performance, com grande capacidade de mobilidade para dragar o canal e bacias, além dos berços de atracação. Ele explica, ainda, que o trem de dragagem contratado com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), autoridade portuária do complexo portuário santista, é de 7 mil metros cúbicos de cisterna em uma ou mais dragas. “A draga Afonso de Albuquerque junto com a draga Seine, com capacidade de cisterna de 4.317 metros cúbicos, totalizam 7.817 metros cúbicos.”

O engenheiro, que tem especialização em portos pela Universidade de Delft (Holanda), informa que a programação é, inicialmente, desassorear os trechos 1 (canal externo) e 4 (Ilha Barnabé-Alemoa). “O desassoreamento do Porto de Santos é tarefa das mais importantes para a sua operação plena nos períodos de safra, mantendo o agronegócio ativo como o vetor mais relevante da nossa corrente de comércio.”

O engenheiro endossa que a DTA se sente orgulhosa “em ser líder em dragagem portuária no Brasil, detendo os dois maiores contratos portuários nessa área: Paranaguá, contrato no valor de R$ 430 milhões por cinco anos; e Santos, no valor de R$274 milhões por dois anos. “Ambos os portos batendo recordes consecutivos em movimentação de carga”, faz questão de destacar.

Sobre o serviço de desassoreamento dos trechos 1 e 4 nas mãos da DTA, Acácio garante que o “Porto de Santos não terá mais problemas de profundidade para atender às demandas dos navios cada vez maiores. Nessa época do ano as ressacas trazem muito sedimento para o canal de acesso. Esperemos que as nossas dragas tenham muito trabalho para melhorar a eficiência do Porto e reduzir muito o propalado custo-Brasil”.

Fonte: Portogente

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