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Navios farão barulho pelos marítimos em 25 de junho

Pelo segundo ano consecutivo, a comunidade marítima internacional realiza, em 25 de junho, Dia do Marítimo, a campanha “Navios tocam suas buzinas” (“Ships sound their horns”, em inglês), buscando chamar a atenção para a situação difícil em que muitos marítimos s se encontram mundo afora. Por conta da pandemia, alguns países fecharam suas fronteiras e outros proibiram viagens internacionais, após a descoberta de novas cepas do SARS-CoV-2.

“Esse é um tema muito sensível para o sistema marítimo global. Por isso, há necessidade de chamar atenção das autoridades em relação às medidas que adotam”, observa o diretor-executivo da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar).

A campanha internacional conta com o apoio de diversas entidades internacionais, como a Federação das Associações Nacionais de Corretores de Navios e Agentes (Fonasba), a Câmara Internacional de Navegação (ICS), a Organização Marítima Internacional (IMO) e a Federação Internacional dos Trabalhadores de Transporte (ITF), entre outras. A ideia de, literalmente, fazer barulho, foi a forma encontrada para lembrar s 1,6 milhão de marítimos que circulam por todo o mundo e que, mesmo durante a pandemia, não pararam um dia sequer.

“Os marítimos são os heróis anônimos do comércio global e não devemos esquecer a contribuição que eles estão fazendo todos os dias para manter nossos países abastecidos com os bens de que necessitamos”, diz Guy Platten, secretário-geral do ICS.

Desde o ano passado, o ICS e o ITF tem conversado com agências da Organização das Nações Unidas no sentido de garantir que os portos permaneçam abertos e permitiam as trocas de tripulação. A Fenamar também atuou junto aos ministérios da Saúde e da Infraestrutura para garantir os direitos dos marítimos.

“A vacinação dos portuários é um passo importante para garantir o pleno funcionamento das atividades”, destaca Zanin.

A imunização dos portuários começou na semana passada e já é realidade em todo o país. No total, cerca de 200 mil trabalhadores receberão a primeira dose da vacina. Em contrapartida, a decisão do governo federal de alterar as regras para a entrada de estrangeiros por aeroportos, acendeu a luz vermelho no setor marítimo. Ainda mais depois do diagnóstico de um marinheiro que chegou ao Maranhão contaminado pela variante indiana do coronavírus.

A instabilidade das decisões no mundo todo levou o secretário-geral da ITF, Stephen Cotton, a reforçar o pedido por adesões à campanha a campanha “Navios tocam suas buzinas” .

“É importante garantir que se mantenha a atenção ao fato de que os marítimos são fundamentais para garantir que bens essenciais sejam transportados por todo o mundo. Os governos devem entender isso como um apelo para facilitar as trocas de tripulação e a livre circulação dos marítimos”, disse ele.

 

Fonte: Portos e Navios

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