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Ministério do Turismo e entidades vão discutir retomada dos cruzeiros

País perdeu R$ 2,62 bilhões em impacto econômico e 39,5 mil empregos deixaram de ser gerados com paralisação do setor desde início da pandemia

O Ministério do Turismo (MTur) e entidades ligadas ao setor de cruzeiros marítimos discutem nos próximos dias a volta das atividades na costa brasileira na temporada 2021-2022. “Há reuniões marcadas no decorrer dos próximos dias para discussão e adequações dos robustos protocolos de segurança apresentados pelo setor, confiantes de que essa importante atividade econômica possa voltar com segurança no Brasil”, informou a pasta.

Casa Civil, Ministério da Saúde, Justiça e Infraestrutura também devem participar da decisão. No entanto, a data ainda não foi fixada e depende de conciliação da agenda dos órgãos.

Mesmo com a situação indefinida, o início da temporada de cruzeiros continua prevista para novembro. Saindo do Terminal Concais, no Porto de Santos, seis navios estão com data marcada para percorrer a costa brasileira: entre 5 de novembro de 2021 e 15 de abril de 2022.

Em nota, a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil) afirma que continua trabalhando pela viabilização da temporada e, inclusive, deve participar da reunião com ministros e órgãos competentes e responsáveis pelo assunto.

Ainda segundo a associação, “robustos protocolos de segurança foram apresentados pelo setor”. “Estes protocolos foram criados por médicos, cientistas e especialistas, em consonância com as autoridades sanitárias de todo o mundo, sempre colocando a segurança dos hóspedes, tripulantes e das cidades visitadas em primeiro lugar”, diz a nota.

Prejuízo econômicos
A pandemia fez com que, em média, os navios de cruzeiros passassem três quartos do ano passado parados. Cerca de US$ 110 bilhões deixaram de ser movimentados.

No Brasil, as perdas são relevantes. De acordo com o estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a temporada 2019-2020, o país perdeu mais de R$ 2,62 bilhões em impacto econômico e 39,5 mil empregos deixam de ser gerados.

Fonte: R7

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