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Complexo de Suape fomenta reflorestamento, uso de energias renováveis e capacitação de jovens em ações ligadas aos conceitos do ESG

Os profissionais que atuam no Complexo Industrial Portuário de Suape, localizado no estado de Pernambuco, estão trabalhando com agilidade para implantar uma grande quantidade de ações relevantes relacionadas às práticas sustentáveis da plataforma ESG, sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa. Com o propósito de garantir a sua longevidade e entregar políticas ambientais e sociais que impactem positivamente na vida das pessoas e no meio ambiente, Suape incorporou os conceitos ESG entre os seus colaboradores, projetos socioambientais e também entre os empreendimentos instalados em seu território. O Complexo, de acordo com o governo estadual, tem a melhor gestão corporativa entre as empresas públicas de Pernambuco.

Entre outras iniciativas de alcance mundial, Suape aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e filiou-se ao ICLEI (Rede Global de Governos e Cidades pelo Desenvolvimento Sustentabilidade). As ações e projetos que incorporaram as práticas ESG são vinculadas à Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável Global e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Os resultados foram objetos de mensuração e divulgação através do Relato Integrado divulgado pela empresa, em abril passado, das ações de 2020, o qual pretende-se evoluir, no ano de 2022, com a divulgação do GRI.

Compromissado em compartilhar conhecim promover o diálogo no setor, o Brasil Export também fomenta as boas práticas do ESG e no final de 2021 instituiu o Conselho ESG do Fórum, presidido por João Eduardo Amaral, Diretor Geral e de Operações do Projeto Voz dos Oceanos. Amaral esteve em Recife no mês de dezembro e trocou informações com profissionais que atuam em Suape.

Em apuração junto à equipe de Comunicação do Complexo Portuário, o Brasil Export destaca a seguir as principais iniciativas adotadas em Suape de acordo com as boas práticas da plataforma ESG:

 

Eixo ambiental

  • Criação da Zona de Preservação Ecológica (ZPEC), que corresponde a 59% dos 13,5 mil hectares ocupados pelo complexo;
  • Instituição da Política do Sistema de Gestão Integrada da Qualidade, do Meio Ambiente e de Responsabilidade Social;
  • Início de estudos de viabilidade técnica e econômica para implantação de uma planta de produção de hidrogênio verde no Porto. A iniciativa prevê a instalação de quatro conjuntos de eletrolisadores de água em áreas localizadas na Zona Industrial Portuária (ZIP). É um investimento que pode chegar a 3,8 bilhões de dólares;
  • Criação do Viveiro Florestal do Complexo, que tem capacidade de produção anual de 360 mil mudas de 78 espécies do bioma Mata Atlântica. No local são cultivadas espécies como aroeira, burra-leiteira, mutamba, pau-brasil, visgueiro e maçaranduba, entre várias outras;
  • Lançamento do selo “Amigo do Oceano – 2021”, concedido a empresas que pleitearam a certificação e obtiveram a pontuação necessária por regulamento. Foram analisados itens como licenciamento ambiental, prevenção e resposta a emergências, certificações voluntárias, recursos humanos e treinamentos dedicados à pauta em questão;
  • Adoção do Projeto Megamar, voltado para estudos da fauna marinha (incluindo peixes de grande porte como tubarão) e estuarina da costa litorânea do Complexo, realizando, ainda, ações de educação ambiental em estabelecimentos de ensino no Grande Recife;
  • Instituição do Manual de Conduta Adequada em Relação à Fauna Silvestre, compartilhando o conteúdo com todos os colaboradores e prestadores de serviços que atuam na área portuária;
  • Aquisição de energia limpa para funcionamento do prédio sede da estatal e de áreas do Porto Organizado, através do Programa PE Sustentável, da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe);
  • Criação de convênio com o Instituto Hippocampus, voltado para o estudo e repovoamento de cavalos marinhos nos estuários próximos ao atracadouro;
  • Integração com o Environmental Ship Idex (ESI), programa internacional que oferta tarifas portuárias diferenciadas para os navios com melhor desempenho na redução de emissões de efluentes atmosféricos, iniciativa que também passou a ser adotada por outros portos brasileiros, como o de Itaqui, no Maranhão.

Eixo social

  • Realização de Oficinas Territoriais de Diálogo entre Suape e as comunidades do Complexo que compõem a rede de programas sociais da empresa;
  • Promoção de cursos gratuitos de pedagogia ambiental e instituição de parceria com o Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta) para capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social a desenvolver atividades agroecológicas por meio de aulas teóricas e práticas nos Laboratórios Vivos de Ecotecnologias do território;
  • Capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade social através do curso de Logística Reversa de aparelhos eletrônicos para comercialização e uso nas comunidades, fomentando pequenos negócios e geração de renda;
  • Criação de programas de ajuda às famílias mais necessitadas da área do Complexo durante a pandemia de Covid-19, distribuindo 2.245 cestas básicas, álcool gel e kits de limpeza, além de comandar várias ações voltadas ao bem-estar e saúde mental dos seus colaboradores;
  • Adoção do programa “Tô na Feira”, sistematizando a compra de cestas das comunidades ecoprodutivas do território pelos colaboradores, ajudando esses profissionais a manter a renda mensal, com perspectivas de expansão às empresas do complexo;
  • Instituição do Programa Quintais Ecoprodutivos, em parceria com a Cáritas Nordeste 2 (vinculada à Igreja Católica), com meta de 450 famílias beneficiárias nos municípios do Território Estratégico de Suape;
  • Regularização fundiária nas comunidades de Vila Nazaré, Nova Vila Claudete e Tatuoca, iniciativa que beneficiou 754 famílias com título de posse de suas propriedades.

Eixo governança

  • Adequação do Estatuto Social à Lei n° 13.303/2016 – Lei das Estatais, com estruturação conselhos e comitês, tais como: Assembleia Geral, Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria, Comitê de Elegibilidade e Conselho de Autoridade Portuária;
  • Implantação de uma completa estrutura de controle e gestão de riscos: Compliance, Auditoria Interna, Conselho de Ética e Ouvidoria;
  • Utilização de mecanismos como Política Anticorrupção, Política de Divulgação de Informações, Política de Contratação de Terceiros e Política de Transações e Partes Relacionadas;
  • Elaboração, anualmente, do Plano de Negócios e da Carta de Políticas Públicas e Governança Corporativa, submetidos a Análise das Metas e Resultados ao Conselho de Administração, com envio do resultado ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e à Assembleia Legislativa;
  • Em atendimento à Lei de Acesso à Informação, são divulgados dados sobre remunerações, execução orçamentária e financeira, contratos, licitações, mapa de obras e Lei Orçamentária Anual (LOA). O mapeamento dos processos é outra atividade incorporada ao dia a dia da empresa;
  • Com relação à transparência, a estatal portuária atingiu 100% de conformidade com a Lei de Acesso à Informação referente ao 4° bimestre do ano de 2021, conforme divulgado pelo governo estadual.
  • O texto é ilustrado por fotografias de Dani Coutinho, Rafael Medeiros e da equipe de Comunicação do Complexo Industrial Portuário de Suape.

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